Nesta proposta de revitalização das sete quadras do calçadão da Batista de Carvalho, nossa equipe de concurso levou em consideração a situação pré-existente, a comunidade local e o contexto social e econômico da cidade de Bauru, bem como respeitou o orçamento previsto para a execução da obra conforme o referido edital de convocação.

Baseamos a proposta na constatação do nível de satisfação e expectativas dos usuários do calçadão (lojistas, consumidores, frequentadores, artistas, entre outros), através de entrevistas realizadas pelos integrantes de nossa equipe com os respectivos usuários.

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Assim, pautamos nossa proposta em três premissas básicas:

1- eliminação ou, na impossibilidade, minimização dos pontos negativos

2 - melhoria e amplificação dos pontos reconhecidamente considerados positivos pelos usuários

3 - utilização do nosso conhecimento adquirido no exercício da profissão de Arquitetos, Urbanistas e Engenheiro Civil, dando nossa contribuição com soluções e proposições criativas, sustentáveis, econômicas e tecnológicas no sentido de trazer uma experiência segura e agradável aos usuários, tornando o espaço em questão mais atrativo, belo, confortável, inclusivo e seguro.

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PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA

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Utilizamos os arcos centrais descobertos de cada quadra para sempre trazer à tona um “tema” de intervenção. Nas quadras 01, 04 e 07 os arcos centrais são cobertos com uma estrutura metálica cuja função é sustentar uma vegetação trepadeira, proporcionando área sombreada.

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Na quadra 02 celebramos a memória da “Rua dos Esquecidos” - como costumava ser conhecida a Batista de Carvalho em uma época em que não recebia recursos para manutenção - evidenciando em sua estrutura central equipamentos de lazer que contemplassem as crianças e também seus acompanhantes.

Nas quadras 03 e 06 serão instaladas estruturas metálicas onde serão parafusadas placas de geração de energia fotovoltaica, cuja função é gerar energia para tomadas que serão dispostas juntamente a um conjunto de bancos.

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Por fim, a quadra 05 reverencia a “Esquina da Resistência” (nome popular dado ao cruzamento da rua Treze de Maio com a Batista de Carvalho desde um acontecimento histórico durante uma manifestação de luta pelos direitos dos negros), reconhecendo o Calçadão como local por onde já passaram e passam diversos movimentos de luta e de reivindicação por direitos.